Zen

... in silence

quarta-feira, maio 16, 2007

Sinto saudades de escrever. De sentir que ainda tenho alguma coisa para dizer. Mas já tudo foi dito e repetido por estas e tantas outras mais palavras.
As palavras deixaram de ter sentido quando deixaram de acreditar nelas. E a culpa é minha, que tantas vezes digo e desdigo e volto a dizer. E agora as minhas palavras valem o que valem.. quase nada.
Aprendi a dura lição. E em três tempos tudo o que tinha por certo evaporou-se no ar sem deixar rasto. Os meus princípios foram reduzidos a nada. E a minha pessoa nem a isso chegou. Mas cabe-me a mim levantar a minha moral. Fui eu que criei uma imagem errada de mim. E quanto tudo isso está tão longe de ser eu... Eu que sou incapaz de o fazer. Seja como for. Vejo-me envolta numa situação preversa. Sinto-me presa a sentimentos que quero deixar de sentir. E não consigo. Sinto-me a trair-me a mim própria. E sofro por isso. Como se fosse possível. Fico sozinha, como sei tão bem estar. E assim encontro a minha paz.
Foram duas as vezes que ao longo dos últimos anos ponderei não estar sozinha. Mas assusta-me o envolvimento sem prazo de validade. O compromisso. E como criança assustada que não sabe o que fazer tento justificar o injustificável para mim mesma. É fácil, demasiado fácil estar com alguém quando sabemos que tem um fim. Seja porque motivo for. Apenas sabemos que um dia virá o seu fim.
E a verdade é a minha melhor amiga. Só mesmo a ela me posso agarrar porque no final de contas é tudo o que sobra. A verdade. Anseio pelo dia em que a minha verdade se mostre. Afinal, nada mais posso dizer que a verdade. E neste momento, é tudo o que me resta.

segunda-feira, maio 14, 2007

All we have to do now, is take these lies and make them true somehow...

segunda-feira, maio 07, 2007

Em fase de abstinência...

Sex is over rated!