Eu, Marta, confesso... (I)

Tinha pressa para tudo. Bastava-lhe saber o que queria que queria logo tudo duma vez e queria já. Com o tempo e a idade foi aprendendo a saborear os momentos. A aproveitar o melhor que o dia e a noite traziam. E sentia-se bem. Naquele momento de prazer, naquele instante de vida.
A vida é agora uma viagem à beira-mar. Está sol, há uma ligeira brisa e ela sente-se livre. Limita-se apenas a disfrutar o que tem..